Na tarde da última sexta-feira, 17 de janeiro de 2025, uma operação da Polícia Federal realizada no bairro do Umarizal, em Belém (PA), resultou na prisão em flagrante de um assessor parlamentar e de um representante comercial. A ação foi desencadeada após o saque de R$ 1,1 milhão em espécie de uma agência bancária local, um movimento que gerou suspeitas e culminou na intervenção das autoridades.
Segundo informações da Polícia Federal, o representante comercial foi responsável por sacar a elevada quantia em dinheiro vivo, o que acionou alertas de suspeita. Monitorado de perto, ele foi flagrado ao entregar o montante ao assessor parlamentar. Durante a operação, além do dinheiro, foram apreendidos dois veículos — um deles blindado —, celulares e documentos que podem servir de base para as investigações.
Segundo a PF, o dinheiro seria transportado em um jato de pequeno porte e a prisão do suspeito ocorreu quando o veículo estava prestes a decolar.
O inquérito instaurado pela Polícia Federal busca esclarecer a origem dos R$ 1,1 milhão e verificar o possível envolvimento de uma empresa que participou de licitações públicas. O saque de valores tão expressivos em espécie é considerado um forte indicativo de práticas de lavagem de dinheiro.
A suspeita de corrupção foi reforçada pela transferência direta do dinheiro ao assessor parlamentar, que, por ser servidor público, estaria em posição de utilizar sua influência para obter vantagens indevidas.
Após a prisão em flagrante, os suspeitos foram apresentados à Justiça Federal. Apesar de o flagrante ter sido homologado, ambos foram liberados durante a audiência de custódia e responderão ao processo em liberdade. A Polícia Federal segue com as investigações, analisando os materiais apreendidos e buscando identificar outros possíveis envolvidos.
• Corrupção: Caracteriza-se quando um agente público solicita, recebe ou aceita vantagem indevida, em razão de sua função. No caso, a corrupção foi configurada na entrega do dinheiro ao assessor parlamentar.
• Lavagem de Dinheiro: Consiste em ocultar ou dissimular a origem ilícita de valores, dificultando sua identificação pelas autoridades. O saque de uma quantia tão expressiva em espécie é um indicador dessa prática, uma vez que transações em dinheiro vivo complicam o rastreamento da origem dos recursos.
As investigações continuarão para esclarecer a origem do dinheiro e identificar se há mais envolvidos no esquema. A análise dos documentos e dos dispositivos apreendidos será determinante para o avanço do caso.
A sociedade espera que as autoridades atuem com rigor, garantindo que os responsáveis sejam punidos e que ações como essa reforcem o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, promovendo maior integridade nas instituições públicas.
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