Na quinta-feira, dia 24 de outubro, São Luís do Maranhão foi palco de um crime chocante: Márcio Vitor Carvito Perialra, jovem de 19 anos, foi preso após ejacular nas costas de uma vendedora em uma loja na movimentada Avenida São Marçal. A justificativa para o ato veio como uma revelação perturbadora – Márcio teria cometido o crime a mando de um “desafio de WhatsApp” que prometia um prêmio, caso ele cumprisse a tarefa. O caso repercute em São Luís e em todo o Brasil, levantando um alerta urgente sobre o impacto das redes sociais e aplicativos de mensagens na juventude.
Segundo o delegado Jefferson Portela, que lidera a investigação, o caso vai além do assédio sexual em São Luís. Durante o interrogatório, Márcio confessou que participa de um grupo de WhatsApp onde os membros são desafiados a cometer crimes contra mulheres e torturar animais. “No curso do procedimento, descobrimos que ele faz parte de um grupo de agressores com histórico de violência contra mulheres e tortura de animais”, declarou o delegado Portela, ressaltando a gravidade do caso.
A mãe do jovem criminoso tentou explicar o comportamento do filho, alegando que o “desafio do WhatsApp” influenciou seu filho a cometer o crime. “Ele me pediu perdão e disse que foi desafiado no grupo de WhatsApp”, afirmou a mãe, em choque com a situação.
Esse caso de assédio em São Luís expõe um problema crescente com a nova geração, frequentemente influenciada por desafios de internet e pelo uso inconsequente das redes sociais. Especialistas alertam para o declínio intelectual e moral dessa geração que, sem a devida orientação, se torna vulnerável a modas perigosas e desafios irresponsáveis. O abuso das redes sociais e aplicativos de mensagens têm incentivado comportamentos destrutivos, com consequências graves para a sociedade.
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