Uma pesquisa recente trouxe um dado alarmante para o estado do Pará. De acordo com o Índice de Progresso Social (IPS) Brasil 2024, oito cidades paraenses estão entre as 20 piores para se viver no país. São elas: Trairão, Bannach, Jacareacanga, Cumaru do Norte, Pacajá, Uruará, Portel e Anapu. Esses municípios figuram em uma lista que analisa o bem-estar da população com base em indicadores sociais e ambientais, deixando de lado os aspectos econômicos tradicionais.
O IPS é desenvolvido pela organização americana Social Progress Imperative (SPI), e seu objetivo é medir a qualidade de vida das populações considerando aspectos como saúde, educação, segurança e meio ambiente. O índice varia de 0 a 100, sendo que quanto maior a nota, melhores são as condições de vida apresentadas. Infelizmente, as cidades do Pará ocupam as piores colocações no ranking.
Trairão, por exemplo, recebeu a nota 38,69, uma das mais baixas do país, ficando em terceiro lugar na lista nacional de piores cidades para se viver. Bannach, com 38,89, e Jacareacanga, com 38,92, também compõem esse triste quadro.
A pesquisa, que é realizada pela Social Progress Imperative em parceria com associações brasileiras, foi criada por um professor da Universidade de Harvard. O estudo busca fornecer uma visão mais ampla sobre a qualidade de vida no Brasil, permitindo que os governos possam atuar nas áreas mais vulneráveis e carentes.
As cidades paraenses enfrentam problemas como precariedade nos serviços de saúde, falta de infraestrutura, baixo acesso à educação de qualidade e altos índices de violência. Esses fatores contribuem diretamente para a baixa pontuação no índice, o que reflete a difícil realidade enfrentada pelos moradores dessas regiões.
No topo do ranking das piores cidades para se viver estão Uiramutã (RR), com uma nota de 37,63, e Alto Alegre (RR), com 38,38. Outras cidades da região Norte também se destacam negativamente, evidenciando as disparidades regionais no Brasil.
O levantamento serve como um alerta para os gestores públicos do Pará e de outras regiões que ocupam posições preocupantes, mostrando a necessidade urgente de melhorias em áreas essenciais para garantir uma vida digna aos seus cidadãos.
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