Os trabalhadores terceirizados da Equatorial Energia seguem em greve, iniciada em 6 de setembro. A categoria reivindica um reajuste salarial de 35%, aumento do vale-alimentação, melhorias no ambiente de trabalho e o fim de supostas perseguições por parte da gestão. Na última quinta-feira (26), os grevistas realizaram uma carreata pelas ruas de Goiânia para chamar a atenção da população e das autoridades para suas demandas.
Agora, a expectativa dos trabalhadores está voltada para a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com audiência marcada para o próximo dia 30 de setembro. As negociações entre o sindicato e os representantes patronais não avançaram até o momento. O TRT havia sugerido, em uma audiência anterior, um reajuste salarial de 15% e o aumento do vale-alimentação para R$ 50,00. No entanto, as empresas propuseram apenas 3,69% de reajuste, com o vale-alimentação de R$ 35,00, o que foi rejeitado pelos trabalhadores, que consideram a oferta insuficiente.
Dione Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção e Manutenção de Rede e Distribuição de Energia Elétrica de Goiás (Sindtelgo), ressaltou a importância do movimento. Segundo ele, a luta é pela dignidade dos eletricitários, especialmente diante dos riscos constantes da profissão. "Nos últimos três meses, perdemos cinco colegas em acidentes de trabalho", afirmou.
Outro representante sindical, Cleomar Oliveira, que integra o Conselho Fiscal do Sindtelgo, também destacou o longo período de defasagem salarial. Ele explicou que os trabalhadores de alta tensão da categoria B recebem atualmente R$ 2.274 mais 30%, e que o aumento reivindicado é de 30%, após 11 anos de salários congelados. Cleomar também criticou a postura patronal, que, segundo ele, evita discutir propostas justas de aumento. "Temos colegas mutilados, com acidentes frequentes, e a empresa raramente nos oferece apoio", relatou.
A reportagem tentou obter um posicionamento do Sindicato da Indústria da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia de Goiás (Sindienergias), mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. O espaço segue aberto para esclarecimentos futuros.
zados da Equatorial Energia do Goiás mantêm greve e aguardam decisão do TRT
Os trabalhadores terceirizados da Equatorial Energia seguem em greve, iniciada em 6 de setembro. A categoria reivindica um reajuste salarial de 35%, aumento do vale-alimentação, melhorias no ambiente de trabalho e o fim de supostas perseguições por parte da gestão. Na última quinta-feira (26), os grevistas realizaram uma carreata pelas ruas de Goiânia para chamar a atenção da população e das autoridades para suas demandas.
Agora, a expectativa dos trabalhadores está voltada para a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com audiência marcada para o próximo dia 30 de setembro. As negociações entre o sindicato e os representantes patronais não avançaram até o momento. O TRT havia sugerido, em uma audiência anterior, um reajuste salarial de 15% e o aumento do vale-alimentação para R$ 50,00. No entanto, as empresas propuseram apenas 3,69% de reajuste, com o vale-alimentação de R$ 35,00, o que foi rejeitado pelos trabalhadores, que consideram a oferta insuficiente.
Dione Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção e Manutenção de Rede e Distribuição de Energia Elétrica de Goiás (Sindtelgo), ressaltou a importância do movimento. Segundo ele, a luta é pela dignidade dos eletricitários, especialmente diante dos riscos constantes da profissão. "Nos últimos três meses, perdemos cinco colegas em acidentes de trabalho", afirmou.
Outro representante sindical, Cleomar Oliveira, que integra o Conselho Fiscal do Sindtelgo, também destacou o longo período de defasagem salarial. Ele explicou que os trabalhadores de alta tensão da categoria B recebem atualmente R$ 2.274 mais 30%, e que o aumento reivindicado é de 30%, após 11 anos de salários congelados. Cleomar também criticou a postura patronal, que, segundo ele, evita discutir propostas justas de aumento. "Temos colegas mutilados, com acidentes frequentes, e a empresa raramente nos oferece apoio", relatou.
A reportagem tentou obter um posicionamento do Sindicato da Indústria da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia de Goiás (Sindienergias), mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. O espaço segue aberto para esclarecimentos futuros.
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