Na tarde de segunda-feira (9), a Polícia Federal prendeu em flagrante o empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR), junto com uma advogada, dois policiais militares e mais duas pessoas, incluindo um assessor parlamentar da Câmara dos Deputados. O grupo foi detido em Boa Vista, capital de Roraima, com R$ 500 mil em espécie, além de materiais de campanha de um vereador que é candidato à reeleição.
A operação ocorreu logo após o grupo realizar um saque em uma agência bancária. Divididos em dois carros, eles foram autuados pelos crimes de compra de votos e associação criminosa armada. De acordo com a PF, os detidos devem passar por audiência de custódia nesta terça-feira (10), por meio de videoconferência.
A Polícia Federal informou que os suspeitos foram presos por envolvimento em crimes eleitorais, especificamente pela compra de votos, e por integrarem uma associação criminosa armada. Além de Renildo Lima, foram detidos dois policiais militares, que, segundo a PMRR (Polícia Militar de Roraima), estavam em horário de folga e prestavam segurança particular ao grupo.
A PMRR emitiu uma nota informando que a Corregedoria-Geral está acompanhando o caso e que tomará todas as medidas necessárias para esclarecer os fatos. A corporação destacou que os policiais não estavam em serviço no momento da prisão, reforçando que as ações investigadas ocorreram fora do exercício de suas funções institucionais.
A operação da PF foi desencadeada após uma denúncia anônima recebida pelo Disque-Denúncia. Com as informações, os policiais abordaram os dois veículos e, durante a busca, localizaram os R$ 500 mil em espécie, materiais de campanha e documentos que indicavam o destino do dinheiro.
Segundo a PF, os policiais militares que estavam no grupo atuavam na segurança privada dos envolvidos e dos bens transportados. A corporação reafirmou o compromisso de agir rigorosamente contra crimes eleitorais.
A reportagem tentou contato com a assessoria da deputada Helena da Asatur, mas não obteve retorno até o momento da publicação. O espaço permanece aberto para manifestação.
Já a Polícia Militar de Roraima garantiu que está colaborando com a Polícia Federal para garantir que todas as medidas legais sejam seguidas durante o curso das investigações.
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