Pela segunda semana consecutiva, a Câmara Municipal de Parauapebas não realizou sua sessão ordinária. O motivo? A falta de quórum. Mas o que está realmente acontecendo por trás dessa ausência sistemática dos vereadores?
Todos os vereadores que compõem a base aliada do prefeito e do presidente da Câmara, Rafael, parecem ter encontrado uma estratégia inusitada para evitar o confronto público: simplesmente não comparecer às sessões. A justificativa oficial ainda não foi divulgada, mas os fatos indicam que os vereadores estão mais interessados em apoiar a candidatura de Rafael do que em cumprir seu papel de representantes do povo.
A ausência desses vereadores tem consequências diretas: sem quórum, não há sessão, e sem sessão, os vereadores Aurélio Goiano e Anderson Moratória, conhecidos por suas incisivas críticas à atual gestão, ficam impedidos de usar a tribuna. Assim, as denúncias que esses dois parlamentares constantemente apresentam sobre a administração municipal são silenciadas. Estaria a base aliada tentando calar vozes dissidentes e ocultar os problemas que assolam o município?
Essa atitude levanta sérias questões sobre o compromisso dos vereadores com os cidadãos de Parauapebas. Estão eles mais preocupados com suas campanhas eleitorais e com a manutenção do poder, do que com a solução dos problemas sociais que afligem a população? A impressão que fica é que, em vez de se dedicarem a resolver as questões urgentes da cidade, como saúde, educação e segurança, os vereadores estão focados apenas em garantir suas reeleições.
Uma Câmara que se reúne apenas uma vez por semana já poderia ser considerada pouco ativa. Agora, com sessões consecutivamente canceladas por falta de quórum, a situação torna-se ainda mais preocupante. A pergunta que não quer calar é: até quando a população de Parauapebas terá que assistir a esse jogo político, onde o bem-estar social parece estar sendo trocado por interesses pessoais?
A ausência dos vereadores, especialmente em um momento tão crucial, não pode ser vista como um simples descuido. Há algo maior em jogo. O que será? Estarão eles tão confiantes na vitória que já consideram desnecessário se preocupar com as necessidades do povo? Ou será que a pressão das campanhas eleitorais os fez esquecer quem realmente deveriam servir? O certo é que, enquanto a Câmara permanece silenciosa, as perguntas e as suspeitas só aumentam.
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