Parauapebas, uma cidade encravada no coração da riqueza mineral brasileira, é um espelho de contrastes. Enquanto os cofres municipais transbordam com os dividendos do extrativismo, uma realidade paralela emerge, marcada pela falta de serviços básicos.
No epicentro desse contraste está a dramática jornada de um pai, cujo compromisso com a educação de sua filha o levou a uma solução improvável: montar a cavalo para levá-la à escola. Em meio à carência de transporte público adequado, essa cena emblemática personifica o desamparo enfrentado por muitos cidadãos.
Enquanto a cidade se afoga em riqueza, muitos de seus habitantes estão à deriva, lutando contra a falta de coleta de lixo, a precariedade dos serviços públicos e a ausência de um sistema de transporte digno. O contraste é tão nítido quanto a diferença entre o luxo e a necessidade, entre a opulência dos recursos e a escassez de atenção às demandas básicas da população.
Nesse cenário, Parauapebas vive um verdadeiro caos, onde a disparidade entre a abundância e a escassez se revela cruelmente. Enquanto alguns desfrutam do fruto da prosperidade, outros enfrentam diariamente as agruras da negligência municipal. A imagem do pai levando sua filha a cavalo para a escola é mais do que um retrato isolado; é um símbolo poderoso de um sistema que falha em prover o básico, mesmo quando banhado em riqueza.
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