Um rinoceronte-branco-do-norte pode pesar mais de duas toneladas. Com dois grandes chifres e ágil, a espécie adulta não tem predador natural. Ainda assim, Súdan, o último macho da subespécie, passou os últimos dias de sua vida protegido por guardas armados com fuzis na área de conservação do Ol Pejeta, no Quênia. O grosso calibre das armas resguardava o animal dos únicos seres que poderiam levá-lo à morte e para a beira do precipício da extinção: os seres humanos - que caçam os rinocerontes para remoção e venda no mercado ilegal de seus chifres, que têm valor elevado.
Após a morte de Súdan, restam apenas dois animais da subespécie, que também vivem na reserva do Quênia, protegidos pelo pelotão armado. São duas fêmeas, neta e filha de Súdan - sendo uma delas infértil e a outra incapaz de se reproduzir sozinha. Agora, Zacharia Mutai, segue os cuidados com as duas fêmeas e a esperança restante está no laboratório. Cientistas querem reproduzir a espécie in vitro com o material genético armazenado de diversos rinocerontes-brancos-do-norte.
Se eles conseguirem trazer de volta essa espécie, também significará esperança para mais de 42.000 animais atualmente listados como ameaçados, bem como para mais de 1 milhão de espécies de plantas e animais que estão previstas para desaparecer.
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